Após pouco mais de um ano afastado do cargo de prefeito, Marco Cesar (Republicanos) enfrenta graves acusações decorrentes da Operação ‘Casa Limpa’, que expôs um intricado esquema de corrupção envolvendo uma empresa concessionária de água e esgoto.
As investigações minuciosas conduzidas pelo Ministério Público de São Paulo lançaram luz sobre uma série de crimes que abalaram a confiança dos cidadãos de Casa Branca. Marco Cesar foi formalmente acusado de uma gama de delitos, que incluem desde corrupção ativa e passiva até fraude licitatória, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Inicialmente detido no Centro de Ressocialização de Limeira, Marco Cesar foi posteriormente transferido para prisão domiciliar, onde permanece sob rigoroso monitoramento por meio de uma tornozeleira eletrônica.
Entretanto, o impacto do escândalo não se limita às acusações criminais. A reputação de Marco Cesar sofreu uma erosão dramática, refletida em seu declínio político e na perda de influência no cenário local. Seu vice, Eduardo Nogueira (PSD), assumiu as rédeas da prefeitura de Casa Branca e cortou laços com o ex-prefeito, resultando na deserção de diversos aliados que ocupavam cargos comissionados na administração municipal.
O rompimento político não apenas expôs as fraturas dentro da base de apoio de Marco Cesar, mas também deu origem a uma narrativa de ingratidão por parte de seus apoiadores. Agora, somando-se à enxurrada de acusações, a perda do cargo de prefeito e à perda de aliados, Marco Cesar enfrenta mais um golpe: a destituição de seu irmão Marco Antônio de Paiva Aga (Republicanos) da presidência do Partido Republicanos de Casa Branca. O vereador Marcus Vinicius Parente Querido Azevedo assumiu o comando da sigla e agora é presidente, com José Geraldo Colombini como vice-presidente, Marcelo da Silva Felisberto como tesoureiro e Rosilene Fernandes Santos como secretária-geral.
Antes da queda de Marco Cesar, seu irmão Marco Antônio de Paiva Aga ocupava o cargo de presidente do partido na cidade, com Sérgio Luiz de Oliveira como vice, Lucas Tadeu Mechilão como tesoureiro, Ivanilde Moreira como secretária-geral e Maria Elza Campanha da Silva como vogal.
Essa sequência de eventos traça um quadro sombrio da atual situação política de Marco Cesar de Paiva Aga, que outrora ocupava uma posição de destaque na esfera política municipal. Sua queda abrupta representa não apenas a derrocada de um indivíduo, mas também um momento de reflexão e avaliação para o cidadão casabranquense, que busca reconstruir sua confiança nas instituições públicas e em seus representantes eleitos.
Mín. 20° Máx. 29°